O futebol em geral sofre sempre por alguns problemas. Falta de dinheiro, falta de mandatários decentes, mas um que abala é o racismo. Vários jogadores, seja brasileiros ou estrangeiros já sofreram atos racistas.
A seguir vou apresentar alguns casos para vocês leitores:
Grafite:
Em um dos casos mais polêmicos do futebol, o jogador Grafite, que atuava pelo São Paulo, em 2005, foi alvo de ofensas racistas do jogador Leandro Desábato, do Quilmes, time da Argentina.
Disputa pela competição Libertadores da América, os dois times se enfrentavam no estádio do Morumbi, em São Paulo, quando Grafite empurrou o rosto do zagueiro argentino e foi expulso de campo. Ao justificar sua atitude, Grafite afirmou que foi vítima de racismo, ao ser chamado de “macaco” pelo argentino.
Desábato foi preso no gramado e ficou dois dias na prisão. Grafite prestou queixa contra o argentino, e o jogador só foi liberado após pagar uma multa de R$ 10 mil, e pôde voltar à Buenos Aires, mas se comprometendo a voltar ao Brasil durante o processo. Depois o jogador Grafite retirou as queixas contra o argentino.
Arouca:
Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. "A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns", escreveu.
Boateng:
Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi para ma vergonha que essas lisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "É u coisas ainda aconteçam. O racismo tem que acabar, para sempre".
A seguir vou apresentar alguns casos para vocês leitores:
Grafite:
Em um dos casos mais polêmicos do futebol, o jogador Grafite, que atuava pelo São Paulo, em 2005, foi alvo de ofensas racistas do jogador Leandro Desábato, do Quilmes, time da Argentina.
Disputa pela competição Libertadores da América, os dois times se enfrentavam no estádio do Morumbi, em São Paulo, quando Grafite empurrou o rosto do zagueiro argentino e foi expulso de campo. Ao justificar sua atitude, Grafite afirmou que foi vítima de racismo, ao ser chamado de “macaco” pelo argentino.
Desábato foi preso no gramado e ficou dois dias na prisão. Grafite prestou queixa contra o argentino, e o jogador só foi liberado após pagar uma multa de R$ 10 mil, e pôde voltar à Buenos Aires, mas se comprometendo a voltar ao Brasil durante o processo. Depois o jogador Grafite retirou as queixas contra o argentino.
Arouca:
Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. "A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns", escreveu.
Boateng:
Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi para ma vergonha que essas lisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "É u coisas ainda aconteçam. O racismo tem que acabar, para sempre".
Daniel Alves:
Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio, que era uma "luta perdida".
Balotelli:
Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano, de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram "entre 300 e 500 torcedores croatas" envolvidos em ataques raciais a Balotelli.
Yaya Touré:
Em 2013, em jogo do Manchester City contra o CSKA Moscou, quando o volante marfinense tocava na bola, parte da torcida russa localizada atrás de um dos gols fazia sons de macaco. Indignado, o jogador pediu uma atitude da Uefa. "Foi bastante decepcionante. Foi inacreditável. Muito, muito triste. Algumas das músicas no jogo de hoje, no meio da torcida, foram realmente estúpidas. Acho que a Uefa precisa fazer alguma coisa para parar com isso", alertou. Ele continuo: "Eu quero ver a Uefa fazer muita coisa. A Uefa poderia fechar o estádio, talvez proibir esse estádio por alguns anos. Como um jogador africano, é sempre triste ouvir algo assim".
Roberto Carlos:
Quando foi defender o Anzhi, da Rússia, em 2011, o lateral-esquerdo Roberto Carlos foi duas vezes vítima de racismo. A primeira aconteceu em março, quando a sua equipe enfrentou o Zenit. Na ocasião, a torcida atirou bananas em sua direção. O Zenit foi punido com multa de US$ 10 mil.
Em junho do mesmo ano, o jogador deixou o campo mais cedo na vitória de 3 a 0 do Anzhi sobre o Krylya Sovetov depois que torcedores atiraram bananas nele. Irritado, Roberto Carlos disse estar “indignado com o comportamento deste torcedor, que não ofende só a mim, mas a todos os jogadores” e cobrou uma punição severa aos responsáveis.
Selassie:
O defensor tcheco Theodor Gebre Selassie, o primeiro negro a atuar pela seleção do país, afirmou a jornalistas que "notou" gritos racistas direcionados a ele durante o jogo de sua equipe contra a Rússia, em Wroclaw em 8 de junho, dia de abertura da Eurocopa de 2012. "Sim, reparei nisso", disse Selassie que, no entanto, não deu muita importância ao problema. "Não foi nada de mais. Já me aconteceu bem pior", disse o tcheco de ascendência etíope. "Pessoalmente, estou disposto a deixar isso para trás. Não vejo razões para discutir o assunto na mídia", concluiu.
Eto’o:
O atacante de Camarões já foi vítima de racismo em diversos
campos nos países em que jogou. Quando defendeu o Barcelona (2004 a 2009),
Eto’o ouviu cantos racistas das torcidas do Zaragoza, Getafe e Racing Santander
em partidas do Campeonato Espanhol. O atacante pediu punições duras em casos de
racismo, mas os clubes foram apenas multados em valores inferiores a € 9 mil.
Recentemente, quando defendia o Anzhi (2011 a 2013), o atacante foi vítima da
própria torcida, que imitava som de macacos quando ele pegava na bola. O clube
não foi punido.
São poucos os casos aqui, mas muitas vezes grandes astros do futebol ficam para atrás, não aparecem para o mundo porque temem o preconceito racial.
Se você já fez preconceito repense sua atitude, peça desculpas a pessoa que sofreu o ato. Ele vai te desculpar, mas sempre terá aquela mágoa no coração.
Depois de muito tempo sem escrever preferi abordar um caso sério. Um forte abraço, Pedro.
São poucos os casos aqui, mas muitas vezes grandes astros do futebol ficam para atrás, não aparecem para o mundo porque temem o preconceito racial.
Se você já fez preconceito repense sua atitude, peça desculpas a pessoa que sofreu o ato. Ele vai te desculpar, mas sempre terá aquela mágoa no coração.
Depois de muito tempo sem escrever preferi abordar um caso sério. Um forte abraço, Pedro.